19 março 2006

ai que saudade tenho de mergulhar neste prazer sincero
de libertar-me de tudo que mais desejei
e me faz feliz ainda assim
cuidado com o que deseja
ai que calor nostálgico deste sorriso solto
coraçãomente eterno e efêmero
que bom não sois fleugmática
nem eu graçasadeus
ai que vontade louca de tirar a roupa e correr por aí
gritar ao vento
este lamento claustrofobicamente seco
desespero educado e constricto
ai que tentação de ser eu
juliana kumbartzki