o que me aflige é o não
que calado paira
a cicatriz
memória da ferida
ainda tenra e rubra
coça
permanece
perturba
o que me aflige é a dúvida
que lacuna a vida
a falta
vaziúra da fé
silenciosa e dormente
dói
constringe
espreita
o que me move é o sim
que calado paira
a tatuagem
memória do sorriso
ainda quente e úmido
consola
costura
abraça
o que me aflige é não estar segura
nunca
nowhere
ninguém
quero crer e por isso espero
quem sabe um dia
aqui
contigo
j
(não gostei deste escrito, um dia o revisito
o sentimento não gostei também, mas deste rasguei o endereço)
18 dezembro 2006
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