Sei lá eu porque me deu uma vontade repentina de escrever. E nesses momentos tenho que aproveitar. Uma vontade de escrever sobre as coisas que eu desejo, as coisas que eu já conquistei, sobre as que estão longe de mim, sobre as que estão perto... De repente me deu uma vontade de mudar de geografia. De arrumar qualquer coisa pra fazer em qualquer lugar do mundo só pra sair do conforto irritante da minha casa. Mas juro que quando penso nisso, penso na saudade que sinto das pessoas que ficariam por aqui. Mas enfim... tudo isso me vem à mente aos montes. Vontade de conhecer outros lugares... outras pessoas nem tanto. Assim, inevitavelmente conheceria outras pessoas e certamente adoraria. Adoro conhecer pessoas. Mas isso não é o mais importante. Estou imensamente feliz com as pessoas que povoam a minha vida e a minha mente nesse momento. Queria tomar um café com uma boa companhia. Queria bater fotos de lugares nunca antes visitados, queria um beijo... daqueles que aquecem a alma e o coração. Que acalma e que agita. Mas também, desculpe aí, não é por isso que me deu vontade de escrever. A vontade nesse momento é uma vontade enlouquecedora de mudar. Mudar de paradigma, mudar de posição, mudar de situação... mudar de tudo. De referência. De saudade. De vida. Minha vida já ficou um pouco de ponta cabeça nas últimas semanas, mas pelo jeito ainda não foi o suficiente. Suficiente pra que? Não sei. Juro que não sei... queria uma coleção de fotos novas. Queria uma coleção de abraços novos (já conhecidos, mas pouco explorados, rss). Queria uma coleção de cachecóis, de caixinhas, de florzinhas... queria ver as coisas por outros ângulos. Queria, realmente, sair desse lugar que já está meio viciado. Queria agradecer muito por tudo que eu já tenho. Principalmente pelos meus amigos. Eles me fazem uma pessoa mais feliz. Os próximos, os distantes, os novos e os antigos. Os que permanecem e os que se foram. Todos os que de alguma maneira contribuíram pra que eu me transformasse na pessoa que sou hoje. Obrigada, queridos! Ainda bem que são muitos, os meus amigos. Quanto a isso me considero alguém de muita sorte. Que pena que só escrever não mata a minha vontade. Na verdade, só faz ela ficar maior, porque me faz pensar nela a cada palavrinha digitada. Ai! Que vontade... vontade de satisfazer as minhas vontades. O que é que me deu? De onde veio toda essa inspiração repentina? Não sei... sei que dentro de mim brigam dois sentimentos... um que agradece muito por ter encontrado um alguém que colore muito mais os meus dias. E o outro que se pergunta: e agora? o que fazer com isso? Não sei... estou feliz e triste. E esses sentimentos misturados são muito estranhos. E agora me vem a certeza de que tenho que ter fé. Porque é ela que vai me fazer entender tudo isso. Espero eu, pelo menos... é! Momento de ter fé. E de esperar... exercitar a “paz ciência”. Mas ao menos a vontade de escrever deu pra tapear. Pelo menos por enquanto...
Ila
13 V 2006
2 comentários:
vou comprar pra te dar...
...cachecois, caixinhas e florzinhas...
...pra diminuir minha saudade, e para rirmos juntos depois.
Te adoro
Olá! Essa vontade só se mata com uma viagem para um lugar lindo, desconhecido, com pessoas novas, cultura nova. É o tipo de experiência que abre a alma para o impensado, oxigena. Bom, acho que você sabe do que eu estou falando.
Vou passar um link para fotos das nossas viagens na Ásia, assim que sabe, você se anima: http://br.geocities.com/lilicaalvez/photos.html
Sentir saudades das pessoas daqui é algo relativo. Às vezes a gente está aqui, mas está longe. Nos momentos de alegria e de descobertas as pessoas que a gente gosta estão sempre conosco. Essa boa energia percorre o mundo em segundos...
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